quarta-feira, 30 de abril de 2014

Lembrancinha - colar de flores


 


Moldes:







Fonte:Madrecreativa

Comportamento - as novas tecnologias na sala de aula


O jeito nova geração

Nascidos numa época em que a tecnologia já fazia parte do dia a dia, os professores que agora chegam às salas de aula procuram novos modos de ensinar e quando encontram dificuldades seguem um comportamento comum: trocam de escola, sem hesitar

Luciana Alvarez
O mercado de Recursos Humanos, os jovens desta reportagem seriam classificados como a chamada "geração Y" - os nascidos na década de 80 até meados dos anos 90. Essa é a primeira geração que não precisou aprender como lidar com equipamentos eletrônicos e em pouco tempo de vida presenciou os maiores avanços na tecnologia. Ao chegar ao mercado de trabalho, esses profissionais foram considerados inovadores e empreendedores. Mas, o que acontece quando eles escolhem ser professores? Se engana quem pensa que, por terem tanta familiaridade com o uso de recursos tecnológicos, eles sejam seus entusiastas. Muito pelo contrário: consideram a tecnologia algo natural, mas não veem sentido em usá-la em sala de aula sem um claro propósito. Na forma de perceber o processo educacional, entretanto, eles promovem uma revolução silenciosa: são abertos ao diálogo, buscam soluções criativas, gostam de realizar pesquisas e inventam jogos e até novas disciplinas em busca de algo muito simples: o prazer de ensinar e a paixão pelo conhecimento.

"A escola tem mudado. Claro que as instituições têm certa permanência - não só a escola, mas a Justiça, a Igreja, etc. Mas esse discurso muito em voga de que a escola não evolui vem desde a década de 20 do século passado e é falso", afirma Paulo Gileno Cysneiros, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que nas últimas três décadas tem se dedicado ao ensino e  pesquisa em tecnologias da informação e comunicação na educação.
 
Para Paulo, o uso das tecnologias tem o potencial de modificar os modos de pensar, de ensinar e de aprender, e até mesmo de ver o mundo. Mas a verdadeira mudança que vem ocorrendo deve-se sobretudo à capacidade criativa do professor. Ou seja, não é a tecnologia em si que está trazendo as inovações para a sala de aula, mas os jovens professores que entendem como natural o fato de que o conhecimento está disperso, pulverizado no mundo, nas redes sociais, na internet. E assumem sem problemas o papel de guiar e estimular os alunos a encontrarem por eles mesmos o que desejam.
Antropologia urbana
Luís Fernando Massagardi, 31, é de um desses professores que ajudam os alunos a navegar pelo mundo. Mas no caso dele, é pelo mundo real mesmo: ele orienta estudantes do ensino médio a fazerem pesquisas de campo. 
Há cinco anos atuando como professor, ele criou uma nova disciplina, que ministra para os alunos do 2º ano do ensino fundamental no colégio particular Ofélia Fonseca, em São Paulo (SP). Chama-se antropologia urbana. "A proposta é fazer uma discussão sobre os grupos sociais da cidade e como eles atuam no espaço urbano", explica. Para "estudar", os alunos precisam deixar os muros da escola e explorar espaços da cidade que pouco conhecem. 
Luís Fernando, que é formado em história, diz que a ideia de montar a disciplina tem forte relação com sua experiência pessoal. "Comecei trabalhando em museus e com viagens para estudos de meio. Por isso acredito em práticas educativas que extrapolem a escola como um ambiente fechado, não só no plano de discutir o mundo mas também de estar fisicamente fora",  afirma.  
O professor conta que se sente muito próximo de seus alunos, mas acredita que não seja pela idade, e sim pela sua metodologia. "O diálogo é um ponto fundamental na minha prática. Então, estou sempre aberto para as trocas", diz. Por causa dessas "trocas" que promove com seus estudantes, Luís Fernando se tornou um dos idealizadores do Festival de Artes do colégio, aberto para a comunidade e divulgado pelas redes sociais da internet pelos próprios alunos.
Brincar de ensinar
Uma mudança de comportamento entre os jovens que iniciaram suas carreiras profissionais nos últimos anos é a busca de satisfação pessoal no trabalho. Para eles, dever e prazer devem estar associados. Com os professores, a atitude não é diferente. Em uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada há três anos com 200 jovens de São Paulo nascidos entre 1980 e 1993, 99% dos entrevistados disseram que só se mantêm envolvidos em atividades de que gostam. Além disso, no levantamento feito por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato, 96% afirmaram que consideram que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Para a pergunta "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o primeiro lugar, seguida bem de perto por "fazer o que gosta e dá prazer".
O magistério sempre foi uma opção que envolve boas doses de idealismo e paixão, mas cresce a tendência entre os jovens de incluir no "gostar de ensinar" a ideia de diversão propriamente dita. Brincadeiras, jogos, campeonatos cada vez mais entram no rol de atividades propostas mesmo aos alunos do Fundamental 2 e ensino médio. 
Luana Gabriela Marques, 31, inventa de tudo um pouco em suas aulas de português para turmas do 6º ano ao 3º do ensino médio no Colégio Brasil Canadá, em São Paulo (SP). "Faço desafios, campeonatos individuais, entre grupos, jogos de tabuleiro, jogos em que eles formulam as perguntas uns para os outros. Gosto de trabalhar com a criatividade do aluno. No fim do bimestre, dou uns pontinhos a mais na média pelo desempenho nas brincadeiras. Também premio com bombons ou livros", conta a professora. 
Mas tanta "recreação" no meio das aulas não significa que os alunos não levem os estudos a sério. "Uso esses recursos em nome do aprendizado. Sou uma professora exigente. E mesmo com esse perfil de brincar, fazer jogos, não tenho problemas em conseguir silêncio, nem com falta de lição de casa", conta Luana. 
Montar aulas sempre pensando na diversão dos alunos tem como "efeito colateral" fazer a professora também se divertir - e muito. "Estou sempre criando exercícios novos. Não consigo fazer uma aula que não tenha a ver comigo, que fique chata", conta. Esse comportamento faz com que Luana se aproxime dos alunos e também aprenda com eles - até sobre como se divertir. "Ouço algumas músicas, acompanho certas séries de TV que eles me recomendaram", conta.
Alunos protagonistas
Carolina Silveira Leite, 27, leciona para alunos de 4º ano na rede municipal de São Paulo e faz questão de que eles tenham participação ativa nas aulas. Muito de sua prática pedagógica vem como resultado de sua experiência como aluna. Carolina é formada em letras e acaba de concluir sua segunda graduação, em pedagogia, pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Ao estudar por EaD, ela diz ter aprendido também a importância de o aluno estar motivado e ter um papel ativo na construção do conhecimento. "Não adianta substituir a lousa por um computador. O aluno precisa estar produzindo para se interessar", afirma. 
Atualmente, os alunos de sua turma estão montando um blog para publicar as descobertas que fizeram em um projeto sobre insetos. 
Foram os alunos que propuseram questões, pesquisaram na biblioteca e na internet, e agora estão escrevendo textos e indicando links para compartilhar o que aprenderam. "Ainda não conseguimos respostas para algumas das dúvidas. Estamos estudando novas estratégias, como enviar perguntas a revistas especializadas", diz Carolina. 
Claro que a capacidade de inovar ao trazer o aluno para participar da produção do conhecimento não é uma questão meramente de faixa etária. Mas para um professor com certo passado "tecnológico educacional" é mais fácil entender que na sociedade atual a educação não se limita a escutar aulas expositivas, ler textos escolares e realizar provas. "As tecnologias da internet permitem que o aluno tenha outras opções, como, por exemplo, aprender o que queira, quando queira, no lugar que queira, de uma maneira colaborativa", afirma Lucio França Teles, professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). 
Como consequência, diz Lucio, a curiosidade dos alunos acaba aumentando o escopo do currículo, assim como aconteceu com a turma da professora Carolina, pois eles não ficam circunscritos ao que "deve" ser aprendido para serem aprovados. "O acesso a colegas e a informações de várias fontes torna o processo de aprendizagem mais dinâmico e motivante", acredita.
Apoio  na formação
Essa visão ampla e inovadora da educação vale não apenas na hora de ensinar os alunos, mas também quando os próprios professores desejam se manter atualizados. A professora Liliane Rodrigues, 28, da escola bilíngue Cidade Jardim Playpen, São Paulo (SP), também é formada em letras e está fazendo sua segunda graduação, em pedagogia. Mas além de usar as fontes acadêmicas e formais para se aprimorar, ela está constamente aprendendo em espaços informais, como na leitura de blogs de outras professoras. 
Embora essa prática não lhe renda nenhum diploma, nascem dela dezenas de ideias e práticas que melhoram seu trabalho docente. "Uma vez li em um blog de uma professora americana sobre um curso on-line de alfabetização multissensorial. Fiquei interessada e conversei com a coordenadora. A escola acabou pagando para eu fazer o curso", conta ela, para quem o apoio da coordenação para crescer profissionalmente é fundamental. "Hoje mudei minha forma de dar aula, aplico muito do que aprendi. Eles investiram em mim, confiaram", comemora.

Empreendedorismo pedagógico
Para Carlos Seabra, consultor de projetos de tecnologia educacional, a prioridade das instituições de ensino deve realmente ser a formação continuada de seus professores. "Entre inúmeros outros fatores, os gestores e coordenadores podem facilitar condições para o que chamo de "empreendedorismo pedagógico" dos professores, ou seja, incentivo à pesquisa e à criatividade, com estímulos e apoios concretos a essas iniciativas", afirma.
Mesmo que seja difícil conseguir verba para formação, especialmente para cursos não oficiais, é possível criar condições para o empreendedorismo pedagógico, já que não se trata simplesmente de dispor de recursos financeiros, mas de estar aberto às iniciativas sugeridas. "O professor inovador, aquele que tenta novos formatos pedagógicos com suporte da tecnologia da comunicação e aprendizagem, tende a buscar instituições educacionais que deem suporte às suas ideias e práticas", afirma Lucio Teles, da UnB.
Confiar no potencial do professor e dar uma carta branca a ele foi o que fez a escola estadual Olinda Conceição Teixeira Bacha, de Campo Grande (MS), para o projeto idealizado por Alexandre Gonçalves Souza, 28 anos. Por seu perfil, era possível perceber que Alexandre era alguém que gostava de experimentar e aceitava desafios. Sem nunca ter estudado informática formalmente - sempre aprendeu "fuçando" - Alexandre tornou-se professor de tecnologia. Foi então que há três anos ele recebeu da direção o desafio de fazer um projeto que melhorasse o aprendizado em português e matemática daquela que era considerada "a pior turma" do colégio, que fica na periferia da capital. 
"Era uma sala de 8º ano com os piores desempenhos nas avaliações internas. Eles não se respeitavam e não respeitavam os professores, não tinham vontade de aprender. Era um clima de guerra", lembra o professor. Com uma verba de R$ 20 por mês, obtida com a venda de picolés na escola, Souza montou um agência de publicidade experimental com os alunos. "Assim consegui envolver a professora de artes, de que eles gostavam, e também de português, inglês (para ajudar nos textos) e matemática (para fazer os orçamentos)." 
O primeiro trabalho da agência foi desenvolver uma campanha antibullying para a direção da escola. "No começo eles não queriam fazer. Mas ver o resultado espalhado pela escola, compartilhado no Facebook e na página da secretaria de Educação os motivou", conta. Em apenas um semestre, a "turma problema" virou "turma modelo".  No ano seguinte, o projeto ganhou três prêmios: um da Assembleia Legislativa do Estado, outro do Ministério da Educação e o prêmio Professores Inovadores da Microsoft. "Os alunos foram apresentar a agência num seminário estadual de tecnologia e foram aplaudidos por diretores, coordenadores. Eles contaram que nunca imaginaram que isso pudesse acontecer", relata o professor. 
Fator desestabilizante 
Mas é claro que nem tudo são flores. Conhecida pelo seu individualismo, às vezes essa geração encontra resistências e conflitos no ambiente escolar. Entre as características da nova geração de professores está a busca por respostas e mudanças rápidas. Quando isso não acontece, esses profissionais preferem simplesmente ir embora e procurar outro lugar para dar aulas. Uma professora entrevistada pela reportagem, que prefere não se identificar, conta que com dez anos de magistério já tinha passado por oito escolas. "Existem escolas ainda muito tradicionais. Hoje estou feliz porque encontrei uma em que a coordenação é bem aberta", diz.
E ela não é a única a trocar de empregador por não ficar satisfeita com as relações com os superiores. Fábio Pauli conta que desistiu de certa escola por não concordar com a abordagem do diretor. "Eu tinha um aluno com necessidades especiais e sua orientação era clara e não estava aberta a discussão: o aluno não fazia provas e tirava sempre 7.
Mas como ele iria evoluir assim?", questiona. Felizmente, Pauli conseguiu encontrar uma escola em que a visão da direção estivesse de acordo com a sua. 
O professor Leandro de Lima, egresso de escolas públicas, conta que chegou a dar aulas em três escolas da rede pública, mas hoje prefere trabalhar diretamente apenas com estudantes de escolas particulares. "Nosso trabalho era resolver problemas da vida dos alunos, com a família, com drogas, problemas de depredação. Nas reuniões com os coordenadores, não tínhamos tempo para discutir práticas pedagógicas", reclama. 
Para Lucio Teles, da UnB, é normal que a nova geração cause um certo nível de "conflito de gerações" dentro das escolas. "Um professor inovador que cultiva  relações mais horizontais e menos autoritárias pode causar um certo temor junto àqueles professores que se posicionam de maneira mais tradicional. A inovação pedagógica na escola é sempre um fator desestabilizante, pois a maioria dos professores infelizmente ainda se apega à noção tradicional de 'transferência de conhecimentos'."
Além do imediatismo, as tendências ao individualismo e uma dose de arrogância entre os mais novos podem provocar atritos dentro das instituições de ensino. O professor da UFPE Paulo Cysneiros lembra, por exemplo, que mesmo um professor que entenda tudo de tecnologia precisa estar aberto para aprender. "Uma coisa é usar a tecnologia no cotidiano, outra é saber usá-la de forma proveitosa na educação. Para isso, primeiro ele vai ter de estudar, ter orientação de seus coordenadores", afirma. 
Diretor da escola paulistana São Domingos, Silvio Barini Pinto afirma que na hora de contratar professores, jovens ou não, tenta sempre identificar a capacidade de cooperar e a disposição para aprender com os mais experientes. "Parte dos desafios da educação atual é articular o conhecimento de maneira sistêmica. Professores individualistas não combinam com essa necessidade", avalia. 
Por procurar claramente profissionais que gostem de trabalhar em grupo, Silvio garante que nunca teve problemas com os mais jovens. "Algumas vezes já tive candidatos que depois de ouvirem a proposta de educação da escola se disseram não dispostos a trabalhar dessa forma. Por estatística ou por acaso, eram jovens."
 
Naturalidade tecnológica
Qualquer pessoa que convive desde a infância com diferentes formas de tecnologia tende a desenvolver relações mais naturais com ela, seja na vida pessoal ou profissional. Com o professor não poderia ser diferente. Afinal, a tecnologia é intrínseca à atualidade, e essa geração não costuma considerar que os recursos tecnológicos sejam por si necessariamente positivos ou negativos. Isso não quer dizer que, em sala de aula, a tecnologia deva ser usada de forma acrítica: tudo depende de como usá-las.
"Um professor que é mais conectado tem um potencial para lecionar aulas mais atrativas. Mas pode também ocorrer o contrário: um professor que é mais conectado pode passar a usar a conectividade de uma forma  repetitiva, assumindo que a tecnologia poderá cumprir um papel instrucional", defende Teles. Portanto, a tecnologia deve ser abordada de maneira crítica.
Mesmo os celulares, normalmente tidos como os grandes vilões da dispersão e banidos da maioria das salas de aula, são vistos com mais equilíbrio pelos jovens professores como Leandro de Lima, 26 anos, que leciona química no colégio Albert Sabin, em São Paulo (SP). "Todo mundo nas minhas salas tem um celular com acesso à internet. O que precisamos é pensar esses usos em vez de bater de frente e proibir", afirma o professor que, de certa maneira, é multitarefas. Além de dar aula para turmas regulares, prepara alunos da escola para as olimpíadas de química, participa de um projeto social no qual capacita professores da rede pública para usar tecnologia e ainda atua como consultor de uma editora de livros didáticos. 
Para ele, os aparelhos celulares podem proporcionar situações de aprendizado. "Eu falo para os alunos: dentro de sala vai tuitar o quê? Que está na aula de química? Isso é chato, ninguém quer saber. Mas, do lado construtivo, tem aluno que entra no Google para esclarecer uma dúvida, outro que tem um simulador de experiências instalado. E eles todos usam o celular para marcar compromissos, provas, trabalhos; isso funciona muito bem", conta.
Tudo ao mesmo tempo
Para Paulo Gileno Cysneiros, professor da Universidade Federal de Pernambuco, a visão crítica do uso desses recursos na educação é positiva. "Por não terem, de certo modo, uma história, as novas tecnologias provocam de forma geral um efeito emocional receptivo. Em outras vezes elas provocam medo. Por isso mesmo é preciso olhar com cuidado. O professor deve sempre  experimentar e adaptar a máquina à sua realidade."
Há ainda certas habilidades "naturais" para a nova geração de profissionais que caem como uma luva para o perfil desejável de professores. Uma delas, sem dúvida, é a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. "Quando se trabalha com educação infantil numa turma que pode chegar a 20 crianças é preciso ser multitarefa", afirma Daniele Gazzotti, da escola Stance Dual, São Pauo (SP). 
"Enquanto você está contando uma história tem sempre alguém pedindo para ir ao banheiro, outro que resolve cutucar o amigo e alguns prestando atenção. E a gente tem de dar conta de atender a todos."

Comportamento - A importância da lição de casa

A IMPORTÂNCIA DA LIÇÃO DE CASA

Confira abaixo a matéria “A importância da lição de casa” publicada na revista Guia Prático Para Professores de Ensino Fundamental I, disponível também no site da revista no link: http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/98/artigo264291-1.asp

A importância da lição de casa

Quando bem orientada e com ajuda dos pais, as tarefas tornam o estudo muito mais produtivo para as crianças



Objetivos:
 Propiciar a compreensão sobre a interação escola-aluno-família com foco na lição da casa.
 Incentivar os pais a organizar a rotina de estudos dos filhos, já visando à autonomia deles.
Faixa etária:
 Crianças a partir do 1º ano.

Foto: oregonlive.com

A maioria dos educadores defende que aluno deve ter espaço adequado, horário estabelecido para fazer as tarefas e ser incentivado pelos responsáveis para adquirir disciplina e autonomia no momento de realizar seu dever. Por isso, no Colégio Santa Maria, enquanto crianças da Educação Infantil estão aprendendo a lidar com a lição de casa, as do 2º ano do Ensino Fundamental se sentem mais habituadas, embora também necessitem de apoio na hora de fazer suas tarefas.

No 6º ano, esse cenário muda completamente, pois o desafio do aluno é justamente o de conquistar sua total independência em relação aos estudos. Logo, como a relação escola-aluno-família se transforma ao longo da vida acadêmica e o preparo de cada etapa resulta de um esforço conjunto, educadoras do colégio comentam sobre esse processo comum a todas as crianças. Mas, ao mesmo tempo em que explicam como os pais devem lidar com a lição de casa dos filhos – para que a produtividade seja eficiente –, elas também lançam as bases para que as demais escolas possam alicerçar seu próprio trabalho.


Anote!
Estudos comprovam que crianças incentivadas pelos pais a estudar e a fazer as lições de casa têm um desempenho escolar melhor. No entanto, os pais devem ser alertados que estimular não significa executar a tarefa da criança.


Preste atenção!
Na escola tradicional, embora a lição de casa seja um recurso importante para a fixação dos conhecimentos ministrados em sala de aula, ela também tem como objetivo fazer com que o aluno exercite a própria responsabilidade e autonomia.
                                             
                                     Lição de Casa: aquisição da autonomia
Edith Sonagere, orientadora da Educação Infantil, conta que as crianças de 3, 4 e 5 anos levam para casa atividades motoras, registros por meio de desenhos, exercícios matemáticos, coleta de dados, entre outras. A orientação de como os pais devem se comportar é feita nas reuniões pedagógicas e por meio de entrevistas quando necessário. “Como na Educação Infantil as tarefas são simples e se reportam a conteúdos já trabalhados em sala de aula, solicitamos às famílias que apenas releiam as instruções e deixem os alunos fazerem a lição sozinhos. Caso a criança solicite ajuda, apenas deverão estimular o seu raciocínio”, diz Edith.

Esse panorama muda no 2º ano do Ensino Fundamental. Os pais são orientados a organizar a rotina dos filhos. Portanto, eles devem estipular horário, desligar a TV e o rádio e indicar um lugar adequado, onde a criança faça o dever sentada, com claridade e sem muitas interferências do meio. De acordo com a professora Rosilene Moutinho Arriola, nessa fase, a função do adulto é verificar se o estudante precisa de algum material específico – como revistas para recortar, por exemplo. “No fim, os pais podem rever a tarefa junto ao filho. Porém, também é importante valorizar o que está bem feito e chamar a atenção para o que poderia ser melhorado, pois é possível cobrar maior empenho com autoridade e carinho”, explica a professora.


Explique aos pais
Lição de casa não é punição e nem é dada para preencher apenas o tempo do aluno. Ela visa agilizar o processo de ensino-aprendizagem e para ser proveitosa deve ser feita em um clima prazeroso. Por isso, os responsáveis não podem demonstrar irritação quando a criança pede ajuda. Da mesma forma, também não é aconselhável ficar corrigindo tudo que os filhos fazem. Em vez disso, o certo é conversar com criança para descobrir quais são suas dificuldades e, então, apresentá-las na próxima reunião com os professores, para obter a orientação necessária para auxiliá-la em situações semelhantes.


O tempo dedicado ao dever de casa 
Foto: blog.zenergo.com
Entre 6 e 7 anos, a criança não deve ficar mais do que uma hora realizando a lição diária. Passado esse tempo, ela se cansará e passará a fazer a tarefa com pouca qualidade. “Como nessa etapa escolar, ela também não consegue realizar pesquisas sozinhas, os pais podem ajudar selecionando o material, lendo alguns trechos juntos, pesquisando na internet, pois o aluno ainda está em fase de consolidação da alfabetização”, orienta Rosilene.

Aos poucos, entre 8 e 9 anos, esse tempo pode ser aumentado gradativamente. Assim, ao alcançar a faixa etária dos 10 e 11 anos, o estudante deverá ter em torno de duas horas para realizar suas tarefas.


O professor deve orientar
Os pais devem saber que o ideal para a criança que estuda de manhã é chegar em casa, almoçar, fazer um pequeno descanso para, depois, iniciar seus deveres. À tarde, sem um horário estipulado, ela se envolve em outras atividades, acaba se cansando e, à noite, não terá a mesma disposição para executar a lição.

O mesmo procedimento é válido para crianças que estudam à tarde. Embora algumas realizem a lição à noite, o melhor é reservar esse período para a interação familiar. Por isso, seria mais interessante fazer a criança acordar, levantar, realizar sua higiene pessoal, tomar o café, descansar um pouco e, então, iniciar suas tarefas. Assim, ainda sobra tempo para ela realizar outras atividades. De certa forma, com toda essa preparação, a disciplina se estabelece e a rotina de realização do dever de casa cria por si só um processo de estudo, que faz o aluno se sentir mais seguro e pronto para as próximas aulas. Consequentemente, quando ocorrer a passagem para o Ensino Fundamental 2, o estudante também estará apto a se organizar de acordo com os componentes curriculares, para obter o sucesso imprescindível aos seus estudos sem muitos sacrifícios.

O professor também deve determinar a quantidade e a diversidade de deveres que a criança terá que fazer em casa. Logo, é preciso relembrar sempre que, ao sobrecarregar o aluno, em vez de dinamizar o aprendizado, o máximo que se consegue é provocar o cansaço e o desinteresse pelos estudos.

Sugestão de leitura - O pássaro sem cor

Fonte: http://www.educandocomcriatividade.com.br/search/label/%C3%A9tica

O pássaro sem cor

“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.” (BR Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e Cidadania no convívio escolar. Brasília, 2001,pg 13)
O livro O PÁSSARO SEM COR é um instrumento didático muito interessante para nós, professores e professoras, trabalharmos em sala de aula temas como: ética, cidadania, respeito ao próximo e meio ambiente. Estes assuntos precisam ser discutidos na escola em todas as séries escolares.














Ética - superando as dificuldades

Ajudando o aluno a superar dificuldades.


Para ajudar seu aluno a superar alguma dificuldade de aprendizagem e aproveitar ao máximo seus pontos fortes, você precisa conhecê-lo em habilidades e limitações, e falar abertamente com ele sobre os problemas observados. Você deve procurar estratégias que venham ajudá-lo da melhor forma possível. Segue aqui algumas providências indispensáveis:

Note seus esforços e elogie-os.
Demonstre seu orgulho quando ele é bem-sucedido, por menor que seja o empreendimento. Ajude-o a valorizar a persistência e a obter uma sensação de domínio sobre seu ambiente, instituindo metas objetivas que ele seja capaz de alcançar.

Nunca demonstre desapontamento pelas limitações de seu aluno.
Não espere mais do que ele possa dar. Não interfira quando ele estiver tentando fazer algo por si mesmo, senão ele poderá sentir que não é competente para fazê-lo.

Ajude-o a desenvolver habilidades de linguagem.
Habilidades verbais são uma frequente fonte de problemas para uma criança que tem dificuldade de aprendizagem. Para melhorar sua linguagem, fale frequentemente com ele, encoraje-o a falar, responda diretamente ao que ele estiver dizendo e aumente seu vocabulário com palavras que descrevam suas atividades. Enquanto estiver trabalhando para melhorar a comunicação de seu aluno, aceite pantomimas e expressões gestuais como uma forma válida de linguagem. Quando estiver dando instruções a seu aluno, fale claramente, seja preciso e repita-as quantas vezes forem necessárias. Você pode também fazê-lo repetir instruções importantes, para certificar-se de que ele entendeu o que você está dizendo e pode memorizá-las.

Discipline-o apropriadamente.
Disciplina é um problema especial no caso de algumas crianças com necessidades especiais de aprender, porque os professores têm de distinguir entre um comportamento deliberadamente desobediente e o comportamento que a criança não consegue mudar. Nunca puna seu aluno por coisas que estão fora de seu controle. Do mesmo modo, não permita que ele tire vantagem de você. Uma disciplina regular e apropriada é importante para todas as crianças.

Use as habilidades que seu aluno desenvolveu numa área para melhorar suas habilidades em outras.
Caso ele goste mais de passear entre as árvores do que de estudar, combine um passeio ao ar livre que possibilite uma lição sobre plantas e animais. Aumente suas habilidade de leitura selecionando livros sobre assuntos que interessam a ele.

Eleve sua auto-estima.
Estimular a auto-estima de uma criança enfatizando seus pontos fortes é crucial. Imagine que seu aluno está tendo problemas em ciências, por exemplo, ajude-o, mas não o force implacavelmente a aprender a matéria.

Estabeleça rotinas.
Pelo fato de terem razões para não confiar em seus próprios julgamentos, as crianças com dificuldade de aprendizagem, sentem-se mais à vontade em situações estáveis e previsíveis, podendo tornarem-se extremamente perturbadas quando as rotinas são quebradas. Sempre que possível, mantenha as rotinas habituais e assegure-se de que seu aluno saiba o que se espera dele. Tendo dificuldade de aprender ou não, a criança que consegue encarar contrariedades sem dificuldades, ao invés de vê-las como reflexo de seu valor como indivíduo, está preparada para enfrentar as frustrações, os desafios e as oportunidades da vida. Ajudando a criança a aceitar e compensar suas dificuldades de aprendizagem, o professor pode desempenhar um papel muito importante ao longo do processo de construção do conhecimento.

Fonte: www.construirnoticias.com.br

Saúde - higiene bucal


Qual a maneira certa de escovar?

Uma escovação adequada deve durar, no mínimo, dois minutos, isto é, 120 segundos! A maioria dos adultos não chegam nem próximos a este tempo. Para ter uma ideia do tempo necessário para uma boa escovação, use um relógio na próxima vez que escovar os dentes. Escove-os com movimentos suaves e curtos, com especial atenção para a margem gengival, para os dentes posteriores, difíceis de alcançar e para as áreas situadas ao redor de restaurações e coroas. Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, da seguinte maneira:
  • Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
  • Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas.

Segure a escova em um ângulo de 45 graus e escove com movimentos que vão da gengiva à ponta dos dentes.
Com suaves movimentos circulares, escove a face voltada para a bochecha e a face interna dos dentes, e a superfície usada para mastigar.
Com movimentos suaves, escove também a língua para remover bactérias e purificar o hálito.

tirei daqui: http://www.educandocomcriatividade.com.br/search/label/Higiene

Por quê comemoramos o DIA DO TRABALHO?

Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa

 

 

 
 
 
 
 
 
Confira as alterações da língua portuguesa após a reforma ortográfica:
Alfabeto:
- O alfabeto ganha três letras (k, y e w)
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras

Trema:
- O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: tranqüilo, conseqüência, cinqüenta
Depois: tranquilo, consequência e cinquenta

Hífen:
- O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom
- O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura
- O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
- Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: micro-ônibus, contra-ataque, micro-ondas

Acento agudo:
- Os ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas não serão mais acentuados
Antes: assembléia, apóio, platéia, européia
Depois: assembleia, apoio, plateia, europeia
* As palavras herói, papéis e troféu continuam sendo acentuadas porque têm a ultima sílaba mais forte
- O acento some também no “i” e no “u” tônicos quando vierem depois de ditongo em palavras paroxítonas
Antes: feiúra, bocaiúva
Depois: feiura, bocaiuva
* O acento permanece se o “i” ou o “u” estiverem na última sílaba, a exemplo de Piauí e tuiuiú
- Na letra “u” dos grupos que, qui, gue e gui o acento também deixa de existir
Antes: apazigúe, averigúe
Depois: apazigue, averigue
- O acento diferencial também some em alguns casos
Antes: pára, péla, pêlo, pólo, pêra
Depois: para, pela, pelo, polo, pera
* O acento diferencial não deixa de ser usado em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma também continua sendo acentuada para ser diferenciada de forma.

Acento circunflexo:
O acento circunflexo some nas palavras terminadas em “êem” e “ôo”
Antes: crêem, vêem, lêem, enjôo
Depois: creem, veem, leem, enjoo
FONTE: Equipe Interlegis

terça-feira, 22 de abril de 2014

22 de março - Dia da água. Àgua tem dia?

Dizem que o dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da água. Acho que não é necessário um dia para comemorar o DIA DA ÁGUA.
Devemos comemorar todos os dias. Água é vida! Pense nisso.
Uma parte do Brasil está tendo problemas com o excesso de água. Outra enfrenta a seca.
Gente, não vamos esperar que a água desapareça para tomar uma atitude!
 
       
Planeta água
(Guilherme Arantes)
 
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água
Terra, planeta á...gua

 

 

22 de abril - Dia do descobrimento do Brasil


 
 

Pintando flores com garrafa pet

Olha que ideia simples e bonita para vocês trabalharem com seus alunos! Achei no site abaixo:

http://innerchildfun.com/  Use o fundo para fazer as flores e a tampinha para fazer o miolo.
flores com garrafa pet
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica do site Alpha Mon.
como pintar flores com garrafa pet


Read more: http://www.pragentemiuda.org